Primeiro medicamento injetável contra o HIV é aprovado pela Anvisa

Foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o primeiro medicamento injetável contra o HIV no Brasil. O cabotegravir é uma profilaxia pré-exposição (PrEP), ou seja, possui uma função de prevenção contra eventuais infecções pelo vírus causador da Aids. A autorização para uso do medicamento no Brasil foi dada à farmacêutica britânica GSK.

O registro do novo remédio foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 5 de junho. Ainda não há uma data para o início da comercialização no Brasil. A PrEP injetável é considerada a mais recente inovação para prevenção do HIV, já que ainda não há uma vacina disponível contra o vírus.

As diferenças entre o cabotegravir e os medicamentos existentes hoje são, basicamente, duas: o novo remédio é injetável e de ação prolongada. A principal vantagem disso é uma melhor adesão ao tratamento e à comodidade de tomar um remédio que faça efeito a médio e longo prazo.

As duas primeiras doses são aplicadas com quatro semanas de intervalo, seguidas de uma injeção a cada oito semanas. As aplicações são intramusculares na região dos glúteos. Os medicamentos usados hoje para prevenir o HIV, em terapias conhecidas como profilaxia de pré-exposição (PrEP), são de uso oral e precisam ser tomados todos os dias para ter efeito.

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