Especialistas apontam riscos do o precoce e defendem sistemas integrados contra cyberbullying e conteúdos impróprios
O crescente o de crianças a plataformas digitais – muitas vezes mediante falsificação de idade – expõe graves falhas nos mecanismos de proteção online, aumentando a exposição a conteúdos inadequados e casos de cyberbullying. Dados revelam que 60% das crianças brasileiras entre 9 e 12 anos possuem perfis em redes sociais, apesar das restrições etárias. Especialistas como Diego Abreu, professor de Ciência da Computação da UNAMA, alertam que os atuais sistemas de autodeclaração são facilmente burlados e defendem a adoção imediata de verificações documentais e autenticação parental obrigatória.
A situação se agrava pela fragmentação dos canais de denúncia, que dificulta o combate efetivo às ameaças digitais. “Enquanto cada plataforma age isoladamente, criminosos se aproveitam das brechas para disseminar conteúdo ofensivo”, explica Abreu. A proposta em discussão prevê a criação de um sistema nacional unificado de denúncias, integrado ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que permitiria rastrear padrões de comportamento e agir em tempo real. Estudos internacionais mostram que países que adotaram medidas similares reduziram em 40% os casos de cyberbullying no primeiro ano de implementação.
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