Deputada incluída a pedido do STF se junta a outras brasileiras procuradas por crimes como tráfico internacional e homicídio qualificado
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) tornou-se a sétima mulher brasileira na lista de difusão vermelha da Interpol, após pedido do ministro Alexandre de Moraes do STF. Com dados agora disponíveis para polícias de 196 países, Zambelli responde a condenação de 10 anos por invasão ao sistema do CNJ e teve prisão preventiva decretada nesta semana. A lista inclui desde uma septuagenária acusada de assassinato e tortura até jovens envolvidas com tráfico internacional de drogas e fraudes financeiras.
Além da parlamentar, outras seis brasileiras figuram na lista pública da organização:
- Thaynara Pereira, 28 anos (fraude com cartões)
- Heloísa Ribeiro, 75 anos (assassinato e tortura)
- Maria Jussara Santos, 52 anos (organização criminosa)
- Márcia Vieira, 39 anos (furto)
- Rosirene Vieira, 49 anos (tráfico internacional)
- Silvana Seidler, 58 anos (homicídio qualificado)
A Interpol mantém parte dos nomes em sigilo por questões estratégicas, enquanto o Brasil totaliza 72 cidadãos na lista pública – 65 homens e 7 mulheres. A difusão vermelha permite que países membros compartilhem informações sobre foragidos internacionais através de 19 bancos de dados que incluem desde impressões digitais até registros de obras de arte roubadas.
Foto: Reprodução/Interpol